Apesar de o mundo viver com o COVID-19 há mais de seis meses, o Outlook permanece tão incerto como no início da pandemia. Uma das principais discussões ao longo do terceiro trimestre foi a aparente divergência entre a evolução dos mercados accionistas e de crédito (High Yield) e a evolução da economia real, cuja recuperação, embora positiva, permanece incompleta e frágil.
Após um verão de ganho nas bolsas mundiais, em particular dos sectores tecnológico e consumo discricionário, os mercados parecem ter "chocado com a realidade", despertando para a possibilidade de uma segunda vaga da pandemia de COVID-19. Com efeito, no mês de Setembro os principais mercados accionistas registaram correcções significativas, assim como a dívida privada High Yield, consequência do alargamento dos spreads de crédito, sobretudo na Europa.