Fonte: Bloomberg
No Eurogrupo, reunido a 24 de Março, os ministros das Finanças da Zona Euro chegaram a um entendimento “amplo” para que os diversos governos possam recorrer a uma linha de crédito cautelar junto do Mecanismo de Estabilidade Europeu, num valor correspondente a 2% do PIB de cada país para combater os efeitos negativos da pandemia do coronavírus, mas não sobre a emissão conjunta de dívida.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afasta a emissão de obrigações europeias para fazer face às consequências económicas do surto de Covid-19, os chamados "coronabonds", um instrumento que Espanha, Itália e outros países da União pedem para mutualizar os mecanismos de dívida. Países como a Holanda, a Áustria e a Finlândia opõem-se a qualquer tipo de mecanismo comum para evitar uma crise económica e social enquanto a Alemanha está mais próxima deste grupo de países, mas com nuances.