Fonte: Refinitiv
Ontem, o índice S&P 500 entrou oficialmente em "bull market". No dia 12 de Outubro de 2002, o "benchmark" fechou nos 3,577,03, uma queda de 25% dos máximos históricos atingidos após a Reserva Federal ter começado a subir as taxas de juro para combater a inflação. Após 164 dias, o índice S&P 500 voltou a entrar em "bull market" ao valorizar 20% que foi a recuperação mais demorada nos últimos 50 anos.
Contudo, apenas sete empresas (Alphabet, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, Nvidia e Tesla) é que contribuíram para os ganhos do índice S&P 500 este ano, com os investidores a apostarem nas "big techs" nestes tempos incertos e também porque foram impulsionadas pelos avanços na inteligência artificial.
Por outro lado, a volatilidade nas várias classes de activos diminuiu consideravelmente com a expectativa dos investidores de que a Reserva Federal não irá subir as taxas de juro mais este ano.
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A economia norte-americana tem mostrado alguma resiliência face à política monetária mais restritiva pela Fed enquanto a inflação desacelera.
Em quatro dos últimos seis "bear markets", o índice S&P 500 valorizou mais de 20%, nos seis meses após o início do "bull market".