Fonte: Bloomberg
O ouro atingiu máximos históricos esta semana, superando o patamar de $2.000 por onça, com a expectativa dos investidores de que a Reserva Federal norte-americana já terminou as suas subidas dos juros.
Os dados do emprego nos Estados Unidos indicam um arrefecimento do mercado laboral com os "swaps" a indicarem para uma probabilidade de 55,2% de que a Reserva Federal norte-americana comece a cortar nos juros directores já em Março de 2024.
Por outro lado, o preço do cobre está em queda devido aos receios em relação à procura pelo metal e uma possível recessão. Por conseguinte, o rácio cobre/ouro está a negociar em mínimos desde Outubro. No caso do ouro continuar a valorizar com o cobre a descer, o rácio poderá descer para níveis de finais de 2020 quando a "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos negociava abaixo de 1%, bem abaixo do nível actual.